Será que vale mesmo a pena? Apagar tudo que foi dito, escrito e sentido. E quando o velho vem de encontro com o novo, podendo causar uma explosão e fazendo com que tanto o passado quanto o futuro sejam apagados ou que fiquem longe das minhas mãos. Mas é essa a tola realidade. O futuro e o passado sempre estarão completamente longe das minha mãos, eu nunca vou poder tocá-los. Confesso que o passado não é convidativo aos meus olhos, não me interessa querer revivê-lo ou querer apagá-lo. Esse antes todo foi o que me transformou no que sou hoje, meus ideias, meus pensamentos, meu caráter. Claro que tenho plena consciência que meu futuro continuará me transformando, me modelando. Mas é esse novo que eu tenho medo. A verdade é que não sei lidar com coisas incertas, o adjetivo principal do futuro. O novo ou o velho?
Dúvida cruel.