quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Aprendi que meninas boazinhas colecionavam elogios e presentes. Eu colecionava bolinhas de gude e cicatrizes. Hoje, enquanto algumas esperam viver um conto de fadas, eu já beijei príncipe que virou sapo, construí castelos para morar sozinha, despedi a fada madrinha, escolhi viver com o “lobo”, ouvi várias histórias mas resolvi escrever a minha.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Amor Interpessoal
O amor interpessoal se refere ao amor entre os seres humanos. É um sentimento mais potente do que um simples gostar entre duas ou mais pessoas. Sem amor refere-se aos sentimentos de amor que não são reciprocidade. amor interpessoal é mais associado com relações interpessoais. Tal amor pode existir entre familiares, amigos e casais. Há também uma série de distúrbios psicológicos relacionados ao amor, como erotomania.
- Alguns sentimentos que são frequentemente associados com amor interpessoal
- Carinho: sentimentos de ternura e / ou querendo proximidade física
- Atração: satisfazer necessidades básicas emocionais
- Altruísmo: altruísta ou altruísta preocupação para outrem
- Reciprocidade: se o amor é recíproco
- Compromisso: um desejo de manter o amor
- Intimidade emocional: a troca de emoções e sentimentos
- Amizade: o espírito entre amigos
- Parentesco: laços familiares
- Paixão: desejo constante, sentido via modificação do ritmo cardíaco
- Intimidade física: compartilhamento do espaço pessoal e íntimo
- A auto-interesse: quando se visa recompensas
- Serviço: desejo de ajudar
Marley & Eu ♥
Nunca pensei que você fosse embora tão rápido assim , nunca esquecerei de você , nunca esquecerei das nossas brincadeiras , das nossas conversas , dos seus olhares , dos nossos sofrimentos , do meu sorriso feliz. vou sentir saudades de quando você corria pela casa , quando me acordava com suas lambidas .. pois é hoje só nos resta lembranças de um amor lindo eu pra sempre te amarei você foi e sempre será meu cão mais lindo , mais cheiroso , mais pertubado,
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
solidão ...
Ando insatisfeita com esmaltes. Troco de esmalte duas vezes por semana e quero comprar uma cor nova cada vez que pinto as unhas. E nunca acho a cor certa que estou procurando. Na verdade, troco tanto porque não sei qual cor estou procurando. Ando insatisfeita com esmaltes. Ando insatisfeita com esmaltes, com hidratantes perfumados e comigo mesma. Ando comprando coisas inúteis demais. Comprando coisas demais pra preencher um vazio interno que não precisa de esmalte, de hidratante perfumado ou de nenhuma outra coisa que se possa comprar pela internet.
Dizem que a solidão é o mal do século. Eu concordo. Solidão é ter amigos, ter um namorado, ter uma família linda, ter milhares de admiradores. E não ter a si mesma. Solidão é viver numa sociedade cada vez mais superficial, cada vez mais consumista, que julga as pessoas pela aparência e pelo tanto de dinheiro que elas têm. Solidão é o que move a internet hoje – e sempre. Solidão é a única razão pela qual os Orkuts, Facebooks e Twitters da vida se popularizam cada vez mais. Queremos amigos, queremos mensagens fofas, queremos depoimentos que dizem pro resto do mundo o quanto somos lindos, cheirosos e bem amados. Queremos mostrar fotos das viagens pra Europa, queremos mostrar fotos com trinta amigos diferentes, queremos mostrar foto do namorado novo da semana, queremos mostrar fotos da nova melhor amiga de infância que acabamos de conhecer, queremos que o mundo saiba que somos amados. Queremos admiração. Queremos falar, o tempo todo, que temos amigos, amor e dinheiro. Mostramos (ou, pelo menos, tentamos mostrar) pro mundo que somos a estampa ideal, quando, na maioria das vezes, a viagem pra Europa foi financiada em mil vezes ou foi paga pela empresa, os trinta amigos da foto só são amigos na hora da foto e não são pessoas que se importam de verdade no dia-a-dia. E os novos amores se vão a cada semana. Queremos ter mil amigos no Orkut, mas não achamos companhia pra assistir um filme no cinema quarta-feira à noite. Queremos nos comunicar com todo mundo do Facebook e “reativar” amizade com pessoas com as quais mal falávamos “oi” dois anos atrás. Damos bom-dia no Twitter (um negócio onde se fala sozinho) e não damos bom-dia pro vizinho no elevador. Adicionamos Deus e o mundo no maldito MSN pra termos companhia e não perder o contato com aquela pessoa tão querida e amada com a qual trocaremos três frases ao longo do ano. Pessoas verdes online com as quais mantemos relações virtuais 24 horas por dia. Tudo muito superficial. Tudo muito virtual. Tudo fruto da nossa maldita carência, tão maldita quanto essas relações virtuais infundadas. Precisamos nos afirmar pro mundo e pra nós mesmos. Precisamos nos encaixar nos padrões atuais de pessoa bem-sucedida e amada pra sermos aceitos.
Mas o vazio está lá. Nas tardes de domingo. Nas compras virtuais cujo encantamento acaba assim que o produto chega à nossa casa. Esperamos encontrar a felicidade no Macbook novo, no celular com mil funções que não toca, nas novas cores de esmalte que são lançadas toda semana, nos hidratantes perfumados, nos xampus caros. Compramos pra ter companhia. Compramos pra preencher um vazio interno. O mesmo vazio que tentamos preencher com amigos virtuais, relacionamentos virtuais e mentiras virtuais. Tapamos o sol com a peneira. Tapamos nossos buracos com relacionamentos que não existem. Despistamos nossa carência aguardando um produto chegar pelo correio. Nos tornamos tão superficiais quanto nossos relacionamentos virtuais. Nos tornamos tão efêmeros quanto os esmaltes da cor da moda. E continuamos nos sentindo vazios. E trocando a cor do esmalte a cada semana.
Dizem que a solidão é o mal do século. Eu concordo. Solidão é ter amigos, ter um namorado, ter uma família linda, ter milhares de admiradores. E não ter a si mesma. Solidão é viver numa sociedade cada vez mais superficial, cada vez mais consumista, que julga as pessoas pela aparência e pelo tanto de dinheiro que elas têm. Solidão é o que move a internet hoje – e sempre. Solidão é a única razão pela qual os Orkuts, Facebooks e Twitters da vida se popularizam cada vez mais. Queremos amigos, queremos mensagens fofas, queremos depoimentos que dizem pro resto do mundo o quanto somos lindos, cheirosos e bem amados. Queremos mostrar fotos das viagens pra Europa, queremos mostrar fotos com trinta amigos diferentes, queremos mostrar foto do namorado novo da semana, queremos mostrar fotos da nova melhor amiga de infância que acabamos de conhecer, queremos que o mundo saiba que somos amados. Queremos admiração. Queremos falar, o tempo todo, que temos amigos, amor e dinheiro. Mostramos (ou, pelo menos, tentamos mostrar) pro mundo que somos a estampa ideal, quando, na maioria das vezes, a viagem pra Europa foi financiada em mil vezes ou foi paga pela empresa, os trinta amigos da foto só são amigos na hora da foto e não são pessoas que se importam de verdade no dia-a-dia. E os novos amores se vão a cada semana. Queremos ter mil amigos no Orkut, mas não achamos companhia pra assistir um filme no cinema quarta-feira à noite. Queremos nos comunicar com todo mundo do Facebook e “reativar” amizade com pessoas com as quais mal falávamos “oi” dois anos atrás. Damos bom-dia no Twitter (um negócio onde se fala sozinho) e não damos bom-dia pro vizinho no elevador. Adicionamos Deus e o mundo no maldito MSN pra termos companhia e não perder o contato com aquela pessoa tão querida e amada com a qual trocaremos três frases ao longo do ano. Pessoas verdes online com as quais mantemos relações virtuais 24 horas por dia. Tudo muito superficial. Tudo muito virtual. Tudo fruto da nossa maldita carência, tão maldita quanto essas relações virtuais infundadas. Precisamos nos afirmar pro mundo e pra nós mesmos. Precisamos nos encaixar nos padrões atuais de pessoa bem-sucedida e amada pra sermos aceitos.
Mas o vazio está lá. Nas tardes de domingo. Nas compras virtuais cujo encantamento acaba assim que o produto chega à nossa casa. Esperamos encontrar a felicidade no Macbook novo, no celular com mil funções que não toca, nas novas cores de esmalte que são lançadas toda semana, nos hidratantes perfumados, nos xampus caros. Compramos pra ter companhia. Compramos pra preencher um vazio interno. O mesmo vazio que tentamos preencher com amigos virtuais, relacionamentos virtuais e mentiras virtuais. Tapamos o sol com a peneira. Tapamos nossos buracos com relacionamentos que não existem. Despistamos nossa carência aguardando um produto chegar pelo correio. Nos tornamos tão superficiais quanto nossos relacionamentos virtuais. Nos tornamos tão efêmeros quanto os esmaltes da cor da moda. E continuamos nos sentindo vazios. E trocando a cor do esmalte a cada semana.
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